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Profissional do sexo vende o próprio bebê por R$ 7 mil por ser uma “perturbação para os negócios”
12/09/2022 11:06 em Entretenimento

O pai da criança denunciou a mulher que sumiu, levando o bebê. O caso aconteceu na Nigéria.

Mulher vendeu o próprio filho de 3 semanas de vida para que ele não atrapalhasse “seus negócios”!

Toda mulher nasce com o poder de ser mãe, mas nem todas são capazes de dar o amor e o carinho que o filho precisa para crescer saudável e feliz. Quando falamos de minorias, o assunto é ainda mais complexo, pois o bebê precisa crescer em um ambiente saudável, seguro e amoroso, e muitas vezes não tem todas essas condições e a mãe acaba optando por meios drásticos e contra as leis.

Recentemente, a profissional do sexo Mary Olatayo resolveu que seria melhor vender o próprio filho, de apenas 3 semanas para poder continuar “seus negócios”. Segundo o Daily Star, o caso aconteceu na Nigéria, no dia 18 de agosto, quando o pai da criança denunciou a mulher por sumir com seu filho.

A mãe, de apenas 23 anos, envolveu-se com o homem e ficou grávida. Quando o rapaz soube da gravidez, resolveu levar a situação a sério para poder cuidar do bebê quando nascesse. Assim, alugou um apartamento para os três viverem juntos, a fim de dar à criança um lar de verdade, entretanto, os planos mudaram drasticamente.

Três semanas depois que o filho deles nasceu, Mary simplesmente desapareceu e, para pior a situação, levou o bebê. O rapaz, desesperado, foi à sede da polícia da Divisão de Mowe, no estado de Ogun, prestar queixa sobre o desaparecimento, preocupado com o que poderia ter acontecido com seu filho.

Segundo o Daily Post, Mary Olatayo, que é natural de Omu-Aran, no estado de Kwara, teria se mudado para um hotel para ficar com outro homem. Entretanto, não demorou muito até a polícia descobrir a verdade por trás da história e prender a mãe e profissional do sexo: ela vendeu seu bebê por cerca de £ 1.200 (R$ 7.000,00).

De acordo com o porta-voz da polícia de Ogun, Abimbola Oyeyemi, Mary não agiu sozinha. Com ideias diferentes para seu futuro, Mary teria conversado com a amiga Chioma Esther Ogbonna, do estado de Imo, e esta rapidamente contatou um comprador no estado de Anambra para que levasse o bebê.

Mary confessou em julgamento que Chioma a levou ao comprador do bebê no outro estado e, no fim, dividiram igualmente o dinheiro. O porta-voz também disse que, infelizmente, todos os esforços para saber o paradeiro do bebê são inúteis, citando o pai, que ainda não desistiu de encontrá-lo.

Chioma corroborou as alegações de Mary e também foi presa. Ainda segundo Abimbola Oyeyemi, Mary é uma profissional do sexo que viu o bebê como “perturbação para os seus negócios”, por isso decidiu vendê-lo. O objetivo da mulher era continuar trabalhando como profissional do sexo, mas sem o bebê para atrapalhá-la.

Enquanto isso, o comissário de polícia Lanre Bankole ordenou a transferência dos suspeitos para a unidade antitráfico de pessoas e trabalho infantil do CIID do Estado para uma investigação aprofundada sobre o caso e, quem sabe, consigam encontrar o paradeiro da criança. Bankole também afirmou que, dentro da legalidade, fará tudo que estiver ao seu alcance para recuperar o bebê vendido e devolvê-lo ao pai.

Mary Olatayo e Chioma Esther Ogbonna continuam em cárcere privado, sofrendo as consequências da irresponsabilidade e insensibilidade da mulher, que não pensou no bem-estar do filho recém-nascido antes de vendê-lo.

Se você presenciar um episódio de violência contra crianças ou adolescentes, denuncie o quanto antes no número 100, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja por meio de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.

O mesmo número atende a denúncias sobre pessoas idosas, mulheres, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua, além de denúncias sobre discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.

 

Também é possível denunciar casos de maus-tratos e negligência a crianças e adolescentes aos Conselhos Tutelares, polícias Civil e Militar e ao Ministério Público, bem como pelo Disque 181 (estadual) e Disque 156 (municipal).

fonte: O Segredo

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